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Manuel Magalhães . Dez líderes sugerem o que Portugal precisa a curto prazo

SÉRVULO NA IMPRENSA 01 Dez 2023 in Advocatus

Manuel Magalhães, Managing Partner da Sérvulo & Associados, foi  um dos dez  líderes de firmas de advogados que partilharam com a Advocatus algumas das reformas que esperam que aconteçam a curto prazo em Portugal no próximo ano. Desde a urgência de garantir que o primeiro semestre não seja um "semestre perdido", à estabilidade, que o Estado deixe de ser um "ator económico" ou até à necessidade de um novo paradigma, advogados deixam notas para o futuro.

"São múltiplos os desafios que se colocam às sociedades de advogados no ano de 2024. O primeiro é o do expectável abrandamento do crescimento económico, num quadro de grave incerteza internacional. Neste quadro, é previsível a diminuição do volume de trabalho na vertente transacional e um reforço da procura nas áreas de reestruturações, insolvências e contencioso, bem como nas áreas de propriedade intelectual e tecnologias de informação.

Um segundo e fundamental desafio será o da retenção de talentos. Para tanto, é fundamental que as sociedades de advogados continuem a oferecer remunerações e perspetivas de carreira atrativas, mas que, ao mesmo tempo, conciliem a vida pessoal, profissional e académica, num projeto inclusivo e multifacetado, que aposte num modelo de trabalho híbrido, na formação e num ambiente desafiante e inovador de trabalho em equipa. A par com o investimento nos recursos humanos, as sociedades têm de manter uma forte aposta nas novas tecnologias e na digitalização. Duas questões incontornáveis neste domínio serão seguramente a da inteligência artificial e a da ciberse-gurança.

De igual modo, as sociedades de advogados têm de continuar a reforçar a sua organização interna, apostando na profissionalização das áreas de suporte. Num outro plano, cabe referir a crescente globalização da economia, com clientes e transações cada vez mais complexas, exigentes e sofisticadas. Neste quadro, as relações e parcerias internacionais e a capacidade de as sociedades de advogados assessorarem estas transações com a qualidade e a rapidez esperada, são cada vez mais fatores críticos de sucesso.

Outro desafio distinto, mas relacionado, é o da multidisciplinariedade. A experiência noutros países mostra que as sociedades de advogados venceram este desafio, sem grandes sobressaltos, e há todas as razões para pensar que Portugal não será diferente. Por último, mas não menos importante, o ano de 2024 será marcado pelo aprofundamento das preocupações com os temas de ESG e o desenvolvimento sustentável e, bem assim, com os temas relacionados com saúde mental. Em suma, será um ano cheio de desafios interessantes e relevantes para o futuro da profissão."

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