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Manuel Magalhães traça previsões no sector da Advocacia para 2026

SÉRVULO NA IMPRENSA 12 Dez 2025 in Jornal Económico

Em declarações ao Fórum de Decisores do Quem é Quem, do Jornal Económico, Manuel Magalhães, Managing partner da Sérvulo & Associados, traça previsões no sector da Advocacia para 2026.

“O ano de 2026 inicia-se num contexto de forte imprevisibilidade, mas animado pela esperança do fim dos conflitos militares que marcaram tragicamente os últimos anos. A evolução do setor da advocacia está, naturalmente, condicionada pela evolução da economia, que, por sua vez, depende da evolução da situação geopolítica. Num contexto de evolução favorável, é de esperar que o setor da advocacia em Portugal continue a beneficiar do crescimento económico, do investimento estrangeiro e do dinamismo de alguns setores, nomeadamente, do setor financeiro, do imobiliário, energia e infraestrutura, que suportaram muito da atividade desenvolvida em 2025.

Ao longo de este ano, com a alteração do quadro regulamentar das sociedades de advogados e os desenvolvimentos tecnológicos, acentuaram-se algumas das tendências dos últimos anos, nomeadamente de alguma evolução para a multidisciplinariedade e de concentração para fazer face aos desafios que marcam presentemente o exercício da atividade. A qualidade, a dimensão, as relações internacionais, a organização e a eficiência são e serão cada vez mais fatores críticos de sucesso. Estas tendências devem permanecer em 2026 e com elas um reforço da concorrência, com a entrada das sociedades multidisciplinares e de sociedades internacionais, num setor crescentemente mais competitivo, complexo e sofisticado.

Por outro lado, a inteligência artificial aprofundará o seu papel de transformação dos serviços jurídicos, com impactos profundos na qualidade e rapidez dos serviços, na gestão do conhecimento e no próprio no desempenho da profissão, com exigências acrescidas de cibersegurança e proteção da confidencialidade da informação. Em resumo, espero que o ano 2026 seja um ano de crescimento económico em que o principal desafio para o mercado da advocacia será o de acompanhar e, se possível, antecipar ou mesmo liderar, as profundas transformações tecnológicas e regulatórias que o setor enfrenta”.

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