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Flexdeal vai para a Bolsa e quer ser "personal trainer" das PME

SÉRVULO IN THE PRESS 01 Oct 2018 in Exame

A Método Garantido II, existente desde 2014, deu lugar à Flexdeal, a primeira sociedade de investimento mobiliário para fomento da economia (SIMFE), cerca de um mês após sair a regulamentação destas entidades destinadas a dinamizar a Bolsa e a diversificar o financiamento das pequenas e médias empresas (PME).

Até janeiro do ano que vem, a Flexdeal, além de pioneira nas SIMFE - figura que permite às PME um acesso indireto ao mercado de capitais - vai também estar cotada na Bolsa portuguesa. "Vamos cumprir esse prazo", confia Alberto Amaral, o CEO da Flexdeal, em entrevista à EXAME. Para trás ficou cerca de um ano de trabalho com o regulador e com o gestor do mercado português, tendo assessoria jurídica da SÉRVULO, que programou desde a obtenção do registo, na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), até à dispersão em Bolsa, a acontecer no prazo de um ano após o registo. A opção pela figura da SIMFE foi "uma agradável coincidência", classifica o gestor.

A atravessar uma fase de transição, a Método Garantido II pediu à SÉRVULO que elencasse as figuras que melhor se adaptariam à nova etapa da empresa. A SIMFE, apesar de não constar entre as propostas originais do escritório de advogados, acabaria por ser a via escolhida. "Não existia sequer quando iniciámos o contacto com a SÉRVULO, e o decreto-lei nem tinha sido publicado. Quando deparei com ela [SIMFE] considerei que era a que mais se ajustaria ao negócio que gostaríamos de vir a executar", assevera.

A intenção dos atuais acionistas (a Método Garantido - Participações S.A. detinha, em agosto, 99,47% da Flexdeal) é dispersar a totalidade do capital, embora à data da entrevista a operação e o prospeto da oferta pública (IPO) não estivessem fechados. Para a Bolsa, a entrada no mercado regulado e no índice PSI-Geral significa mais sangue novo, após meses em que uma mão-cheia de companhias manifestou a intenção de deixar de se cotar em Lisboa. No entanto, o maior efeito poderá ser alcançado junto das microempresas e PME, que encontram nestas novas sociedades uma alternativa de financiamento à Banca e um veículo para levantar liquidez no mercado de capitais.

Encontre a publicação na íntegra na revista Exame, aqui.

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