Mariana Costa Pinto e Alexandra Valpaços analisam a Digitalização da Justiça
SÉRVULO IN THE PRESS 17 Oct 2025 in Jornal de Negócios
Em entrevista ao Jornal de Negócios, as sócias Mariana Costa Pinto e Alexandra Valpaços.
Para Mariana Costa Pinto, esta aposta “traduz compromisso com a eficiência, a transparência e a acessibilidade do sistema judicial”. Mais concretamente, a especialista sublinha “o investimento em inteligência artificial (IA) para análise e tratamento de dados, e a expansão dos meios digitais para diligências judiciais”, além da “aquisição de servidores, soluções de armazenamento e ferramentas de cibersegurança, com o objetivo claro de proteger as infraestruturas críticas da Justiça”.
Formação como pilar da digitalização
As medidas são “tecnicamente exequíveis”, mas “a sua eficácia depende de dois fatores essenciais: a formação especializada dos profissionais forenses e a interoperabilidade plena entre sistemas informáticos”, refere Mariana Costa Pinto.
Maior uso da RAL é passo certo, mas não “apaga” necessidade de reforço dos meios dos tribunais
O Governo tem “como objetivo central a eficiência e a acessibilidade da justiça através da resolução alternativa de litígios (RAL)”, segundo a proposta de Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano. Para Alexandra Valpaços, e "perante tribunais cronicamente sobrecarregados, é essencial promover vias complementares que ofereçam celeridade, especialização e soluções mais ajustadas às necessidades das partes”.
“A arbitragem e a mediação demonstram diariamente a sua eficácia, sempre que enquadradas por regras claras e conduzidas com rigor por profissionais qualificados”, acrescenta a sócia do departamento de Contencioso e Arbitragem SÉRVULO.
Leia a entrevista completa em Jornal de Negócios.